Jesus sonhou com uma igreja que desse continuidade ao seu projeto de resgate da humanidade para o amor do Pai. A missão redentiva da igreja no próposito de Jesus está evidenciada:
Na Grande Comissão e textos correlatos, especialmente Lucas 24.44-47: "Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos, e em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados em todas as nações, começando por Jerusalém" (VR). Vale a pena destacar a diferença que faz a preposição grega eis, aqui como o acusativo, que indica extensão, propósito, na expressão "arrependimento para redenção". A mensagem entregue por Jesus à igreja para proclamar é de "arrependimento com o propósito definido de remissão". Jesus sonha com uma comunidade de remidos que seja um canal e sinal de redenção. Cada ser humano liberto do pecado por Jesus é uma prova, um sinal de redenção. Jesus sonhou com uma comunidade de remidos-para-remir, sendo ele mesmo o Remidor "através do seu sangue" (Efésios 1.7). Jeus estava disposto a pagar o preço - e pagou! para que o seu sonho se tornasse realidade. Agora ele sonha com igrejas que sejam canais de redenção para todas as nações. Sempre que a igreja perde a visão da sua missão redentiva, deixa de ser a igreja idealizada por Cristo. Na sinagoga de Nazaré, Jesus recita profecia de Isaías para declarar que foi ungido pelo Espírito do Senhor para "proclamar a remissão aos presos" (BJ). No Pentecostes, o Espírito do Senhor ungiu a igreja para dar continuidade à missão de redenção dos cativos do pecado, como Pedro demonstra entender ao apelar: "salvai-vos desta geração perversa" (Atos 2.40).
As parábolas de Jesus demonstram a centralidade da redenção na própria natureza da sua proclamação. No pensamento de Jesus, porém, a redenção não é um fim em si mesma, senão um meio para resgatar o valor e o significado do objetivo da redenção. Por exemplo, nas parábolas de Lucas 15: A dracma, enquanto perdida, estava destituída de qualquer valor. Seu valor foi remido quando ela foi encontrada. A ovelha perdida estava condenada à morte. Seu valor para o aprisco estava nulo. Sua lã, seu leite, suas crias, tudo estava perdido. Ela foi remida para o aprisco. Seu valor foi resgatado. O filho pródigo estava morrendo. O tempo imperfeito dos verbos no verso 16 indica uma agonia continuada e progressiva. Foi remido para o convívio com o pai. Seu valor para o amor do pai foi resgatado. Como erramos quando pensamos na salvação como um fim em si mesma. O objetivo de Deus na redenção é o que se segue a ela: a nova vida dos salvos na comunhão santa e amorosa do Pai. Na parábola de Lucas 10, Jesus se apresenta a si mesmo como o samaritano que socorre o homem agonizante, vítima dos salteadores, leva-o a um lugar seguro, entrega-o aos cuidados do estalajadeiro, paga o preço e diz: "Cuida dele até que eu volte". O resgate da vida humana para o propósito divino original da criação, anterior à queda, para a vida abundante, é o objetivo que Jesus tem em mente (João 10.10). Cabe à igreja, como agência de redenção, não apenas chegar perto do pecador, erguê-los nos braços, prestar-lhe os primeiros socorros, cuidar das feridas da alma e do corpo, mas cuidar dele até que o Senhor volte.
Os milagres de Jesus são sinais da redenção. Ele demonstra o propósito de resgatar a qualidade de vida do ser humano neste mundo como prenúncio da plenitude da vida na eternidade. Seu propósito não abrange apenas a remissão da culpa, mas o resgate da personalidade integral do ser humano para a vida em Deus. As curas efetuadas por Jesus não eram apenas provas da sua compaixão pelos que sofrem. Eram sinais para que todos cressem n'Ele a fim de alcançarem a vida eterna (João 20.31). O resgate espiritual, a remissão dos pecados, uma nova vida era o seu objetivo, como vemos no caso do paralítico de Betesda, João 5.14: "Vai e não peques mais para que não te aconteça coisa pior". Saciar a fome da multidão como prova da sua compaixão pelos que sofrem era um sinal através do qual Jesus desejava ser aceito pela fé como o Messias selado com o selo da redenção João 6.26,27: "Vós me procurais, não porque vistes os sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes; trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque a este o Pai Deus o selou."
Extraído da revista: "Capacitação cristã", "Série Aperfeiçoando". Edição n° 3 - Eclesiologia - A doutrina da igreja
Na Grande Comissão e textos correlatos, especialmente Lucas 24.44-47: "Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos, e em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados em todas as nações, começando por Jerusalém" (VR). Vale a pena destacar a diferença que faz a preposição grega eis, aqui como o acusativo, que indica extensão, propósito, na expressão "arrependimento para redenção". A mensagem entregue por Jesus à igreja para proclamar é de "arrependimento com o propósito definido de remissão". Jesus sonha com uma comunidade de remidos que seja um canal e sinal de redenção. Cada ser humano liberto do pecado por Jesus é uma prova, um sinal de redenção. Jesus sonhou com uma comunidade de remidos-para-remir, sendo ele mesmo o Remidor "através do seu sangue" (Efésios 1.7). Jeus estava disposto a pagar o preço - e pagou! para que o seu sonho se tornasse realidade. Agora ele sonha com igrejas que sejam canais de redenção para todas as nações. Sempre que a igreja perde a visão da sua missão redentiva, deixa de ser a igreja idealizada por Cristo. Na sinagoga de Nazaré, Jesus recita profecia de Isaías para declarar que foi ungido pelo Espírito do Senhor para "proclamar a remissão aos presos" (BJ). No Pentecostes, o Espírito do Senhor ungiu a igreja para dar continuidade à missão de redenção dos cativos do pecado, como Pedro demonstra entender ao apelar: "salvai-vos desta geração perversa" (Atos 2.40).
As parábolas de Jesus demonstram a centralidade da redenção na própria natureza da sua proclamação. No pensamento de Jesus, porém, a redenção não é um fim em si mesma, senão um meio para resgatar o valor e o significado do objetivo da redenção. Por exemplo, nas parábolas de Lucas 15: A dracma, enquanto perdida, estava destituída de qualquer valor. Seu valor foi remido quando ela foi encontrada. A ovelha perdida estava condenada à morte. Seu valor para o aprisco estava nulo. Sua lã, seu leite, suas crias, tudo estava perdido. Ela foi remida para o aprisco. Seu valor foi resgatado. O filho pródigo estava morrendo. O tempo imperfeito dos verbos no verso 16 indica uma agonia continuada e progressiva. Foi remido para o convívio com o pai. Seu valor para o amor do pai foi resgatado. Como erramos quando pensamos na salvação como um fim em si mesma. O objetivo de Deus na redenção é o que se segue a ela: a nova vida dos salvos na comunhão santa e amorosa do Pai. Na parábola de Lucas 10, Jesus se apresenta a si mesmo como o samaritano que socorre o homem agonizante, vítima dos salteadores, leva-o a um lugar seguro, entrega-o aos cuidados do estalajadeiro, paga o preço e diz: "Cuida dele até que eu volte". O resgate da vida humana para o propósito divino original da criação, anterior à queda, para a vida abundante, é o objetivo que Jesus tem em mente (João 10.10). Cabe à igreja, como agência de redenção, não apenas chegar perto do pecador, erguê-los nos braços, prestar-lhe os primeiros socorros, cuidar das feridas da alma e do corpo, mas cuidar dele até que o Senhor volte.
Os milagres de Jesus são sinais da redenção. Ele demonstra o propósito de resgatar a qualidade de vida do ser humano neste mundo como prenúncio da plenitude da vida na eternidade. Seu propósito não abrange apenas a remissão da culpa, mas o resgate da personalidade integral do ser humano para a vida em Deus. As curas efetuadas por Jesus não eram apenas provas da sua compaixão pelos que sofrem. Eram sinais para que todos cressem n'Ele a fim de alcançarem a vida eterna (João 20.31). O resgate espiritual, a remissão dos pecados, uma nova vida era o seu objetivo, como vemos no caso do paralítico de Betesda, João 5.14: "Vai e não peques mais para que não te aconteça coisa pior". Saciar a fome da multidão como prova da sua compaixão pelos que sofrem era um sinal através do qual Jesus desejava ser aceito pela fé como o Messias selado com o selo da redenção João 6.26,27: "Vós me procurais, não porque vistes os sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes; trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque a este o Pai Deus o selou."
Extraído da revista: "Capacitação cristã", "Série Aperfeiçoando". Edição n° 3 - Eclesiologia - A doutrina da igreja
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