5 de set. de 2009

Os "Manuscritos do Mar Morto"

Numa tarde de 1947, o jovem pastor Muhammad Dib, acompanhado de dois amigos, procurava uma cabra desgarrada em cavernas no Deserto da Judéia, quando fez uma das maiores descobertas arqueológicas de todos os tempos: encontrou vasos de barro contendo antigos manuscritos envoltos em pano de linho. Aparentemente nada que pudesse ter algum valor. Apenas aparentemente...

Os três ganharam algum dinheiro vendendo seu achado, que acabou nas mãos de estudiosos. Estes descobriram que os tais manuscritos eram, na verdade, as mais antigas versões conhecidas de três textos bíblicos, além de escritos sobre os essênios, uma das várias seitas judaicas que existiram na Antiguidade.

Por discordarem dos sacerdotes oficiais, os essênios retiravam-se para viver em, comunidades rurais, onde se dedicavam ao trabalho manual e empenhavam-se com muito rigor no estudo e na conservação dos princípios da religião.

Até 1956, foram encontrados nas cavernas da mesma região outros documentos escritos de conteúdo religioso. Esses documentos, chamados de Manuscritos do Mar Morto, logo se tornaram conhecidos e começaram a ser traduzidos.

Finalmente, no início de 2002, a Universidade de Oxford, na Inglaterra, publicou a tradução integral dos Manuscritos do Mar Morto. Essa tradução ampliou nosso conhecimento sobre o judaísmo, mostrando, por exemplo, que durante a ocupação romana essa religião era dividida em diferentes correntes.

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