Em II Tessalonicenses 3.14, o apóstolo Paulo ensina aos crentes de Tessalônica a disciplinarem um dos membros da igreja. O que a disciplina da Igreja inclui? Quando ela deve ser empregada? O que as Escrituras dizem sobre ela? Abaixo tentaremos responder a estas perguntas e organizar este processo que frequentemente é tratado com irresponsabilidade e uma boa dose de autoritarismo.
A Definição | A disciplina na Igreja é, basicamente, negar a comunhão a um crente em Cristo que está envolvido em um pecado visível. |
A Ocasião | A disciplina na Igreja inclui cristãos envolvidos em um pecado público (Mt 18.15-17; ICo 5.9-13), especialmente a imoralidade sexual; aqueles que estão criando divisão dentro do corpo de Cristo (Rm 16.17; Tt 3.10) e aqueles que desafiam abertamente o líder da Igreja designado por Deus (II Ts 3.6,7,14; Hb 13.17). |
A Razão | A Igreja deve exercer a disciplina porque deve permanecer pura (ICo 5.8). |
O Objetivo | O objetivo da disciplina da Igreja é levar a pessoa em pecado a se arrepender (Tg 5.19,20); "reconquistar" ou restaurar um irmão que está no erro (Mt 18.15; Gl 6.1); fazer que a pessoa em pecado se sinta envergonhada a ponto de mudar (IITs 3.14). |
Os Passos | Há diversos passos para a disciplina na Igreja. Primeiro, converse em particular com a pessoa. Segundo, se necessário, converse com a pessoa e outro membro da Igreja. Terceiro, se não houver mudança de comportamento, leve o problema à congregação para que toda a Igreja possa incentivar de forma coletiva a pessoa a se arrepender. Por fim, se todas as opções falharem, remova a pessoa em pecado da congregação (Mt 18.15-17). |
A Atitude | O tom da disciplina na Igreja deve ser cuidadoso, porém firme (Gl 6.1). As pessoas que exercem a disciplina na Igreja devem pôr de lado qualquer ressentimento, ódio, ou má fé para que possam facilitar a verdadeira restauração. |
Os Mandamentos | Mt 18.15-17; Rm 16.17; ICo 5.1-13; Gl 6.1; IITs 3.6,7,14,15; Tt 3.10,11; Hb 13.17; Tg 5.19,20. |
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