23 de ago. de 2010

As Emoções Religiosas

Jonathan Edwards (1703-1758) escreveu um tratado com o título The Religious Affections (As Emoções Religiosas). Esta é provavelmente a mais penetrante análise já produzida sobre o assunto da experiência.

Os títulos dos capítulos, que seguem como citação direta do tratado de Edwards, não apenas revelam o pensamento notável do autor, mas também fornecem um comentário revelador sobre no que consiste a experiência espiritual genuína.

Demonstrando que não há sinais seguros de que as emoções religiosas são verdadeiramente da graça, ou que não sejam, têm-se:

  1. Que as emoções religiosas são muito grandes não é sinal
  2. Grandes efeitos no corpo não são sinal
  3. Fluência e fervor não são sinais
  4. Que não são estimulados por nós não é sinal
  5. Que vêm com textos da Escritura não é sinal
  6. Que há uma aparência de amor não é sinal
  7. Que as emoções religiosas são de muitos tipos não é sinal
  8. Se a alegria acontece em uma certa ordem não é sinal
  9. Muito tempo e muito zelo no dever não são sinal
  10. Muita expressão de louvor não é sinal
  11. Grande confiança não é sinal seguro
  12. Testemunhos comovedores não são sinal

Mostrando quais são os sinais característicos de santas emoções provenientes verdadeiramente da graça,
temos:

  1. Emoções da graça são de influência divina
  2. Seu objetivo é a excelência das coisas divinas
  3. São fundadas na excelência moral de objetivos
  4. Surgem de iluminação divina
  5. São acompanhadas de uma convicção de certeza
  6. São acompanhadas de humilhação evangélica
  7. São acompanhadas de uma mudança de natureza
  8. Geram e promovem o temperamento de Jesus
  9. Emoções da graça enternecem o coração
  10. Têm linda simetria e proporção
  11. Emoções falsas se satisfazem em si mesmas
  12. Emoções religiosas têm seus frutos na prática cristã
    • A prática cristã é o principal sinal para os outros
    • A prática cristã é o principal sinal para nós

Errol Hulse, O Batismo do Espírito Santo (São José dos Campos: Fiel, 1995), p. 16.

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